09 agosto, 2011

silência-dor

em silêncio relativo
porque ainda rumino o q fora escrito
o que não fora lido
nem tampouco vivido
ontem

em silêncio virtual
porque agora experimento
o que o tato traz
em secretas intenções
na pele

em silêncio platônico
porque enfim já disse tudo
o que não era mentira
nem tampouco acabava
e ia

em silêncio utópico
porque cansei de esperar
pelo que não acontece
e só faz que adoece
a gente

em silêncio triste
porque podia ter sido
o que não se explica
aquilo que existe
e sobra

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