..ah eu não quero mais falar..são dos deuses os contratempos..ora sua ora solta..quem dirá do certo e do errado quando é de silêncio o julgamento?palavra vertigem soletra ver ti gem. e cai lentamente a noite sob os corpos já deitados..também não diga nada..o tempo inside sobre pântanos acontecimentos..se pergunto como vai vc e adivinho a resposta..são ventos da parte baixa da serra..será preciso respirar com penitências..a dor mora nas costas e nas coisas..e de enxurrada se enxuga securas..me deixe quieto que venero nada..um corte seco na atemporal conjuntura..é preciso distanciar-se da linguagem..nada de caridade. essa corrói..roubar uma flor e enfeitar caminhos..pode ser que não dilate mais..e pode ser que exploda..no carimbo da mala um código..não se pode ler o destino..choveu nas letras e nos trilhos..perdidos e perplexos..eu e vc..que nem nos conhecemos e já nos despedimos..era tanta coisa pra ser dita e não..raios.. dessa chuva de agora que lava e leva..e eu vértice..
(em agosto/2010)
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