06 julho, 2011

..dilatação..

..ah eu não quero mais falar..são dos deuses os contratempos..ora sua ora solta..quem dirá do certo e do errado quando é de silêncio o julgamento?palavra vertigem soletra ver ti gem. e cai lentamente a noite sob os corpos já deitados..também não diga nada..o tempo inside sobre pântanos acontecimentos..se pergunto como vai vc e adivinho a resposta..são ventos da parte baixa da serra..será preciso respirar com penitências..a dor mora nas costas e nas coisas..e de enxurrada se enxuga securas..me deixe quieto que venero nada..um corte seco na atemporal conjuntura..é preciso distanciar-se da linguagem..nada de caridade. essa corrói..roubar uma flor e enfeitar caminhos..pode ser que não dilate mais..e pode ser que exploda..no carimbo da mala um código..não se pode ler o destino..choveu nas letras e nos trilhos..perdidos e perplexos..eu e vc..que nem nos conhecemos e já nos despedimos..era tanta coisa pra ser dita e não..raios.. dessa chuva de agora que lava e leva..e eu vértice..

(em agosto/2010)

.haicru.

'sa vida ensina

qto mais siricutico

menos vaselina

soul

sou de poucos
sou de muitos
sou de porcos
sou de putos
sou de loucos
sou de mitos
sou de roucos
sou de gritos
sou de outros
sou de mim
sou de nem
sou de quem
soltar

engrenagens

são como dentes as engrenagens
 trituram os alimentos
os sonhos
gerando vitaminas
medos
são como cúmplices no transformar
matérias em energia produtiva
os mesmos dentes que sorriem
picotam

as engrenagens às vezes engasgam
enganam-se os que acham
que elas param