ah eu vou escrever qualquer coisa, ninguém lê essa merda mesmo. porque na verdade eu não tô afim de escrever nada. ou sobre nada especificamente. apenas escrever por escrever. para ouvir o barulho das teclas. às vezes parar e dar uma tragada no filtro branco light. e descrever a fumaça azul na fresta da janela com(o) a própria fissura das palavras quase ditas. exercício de solturamorterapia na literatura vulgar dos bordéis e dos blogs. totalmente praticáve e prazeroso, condenado pelos covardes que não brindam os seus vícios. eu nem sei mais. o sortilégio foi ficando pra trás. pés no chão, olhos fechados e um bando de andorinhas em revoada. alguma coisa sempre escapa em vôo. )( .
ouço rumores de que é preciso que se faça já. ligo pro disque-banco e o saldo continua em dois reais e dezenove centavos. paralizo meus impulsos, os sutis e os aricados, porque não tenho a liberdade para consumi-los. consumá-los. e toda uma parafernalha de desenroscos acontece na minha cabeça quando me falta dinheiro pros deleites. para o indispensável eu não ligo, improviso. meu sonho de consumo poderia ser aquele cruzeiro de fim de ano com show do rei. uma lipo não cairia mal. preciso trocar o celular porque enjoei da cor do meu. mentira. tudo mentira. eu só gasto com gosto. livros, vinis e viagens mochileiras. não sou eu que consumo os vícios, eles sim me consomem. nesta entresafra abstinente, salve a pirataria. penso o que seria do mundo sem o download.
ouço rumores de que é preciso que se faça já. ligo pro disque-banco e o saldo continua em dois reais e dezenove centavos. paralizo meus impulsos, os sutis e os aricados, porque não tenho a liberdade para consumi-los. consumá-los. e toda uma parafernalha de desenroscos acontece na minha cabeça quando me falta dinheiro pros deleites. para o indispensável eu não ligo, improviso. meu sonho de consumo poderia ser aquele cruzeiro de fim de ano com show do rei. uma lipo não cairia mal. preciso trocar o celular porque enjoei da cor do meu. mentira. tudo mentira. eu só gasto com gosto. livros, vinis e viagens mochileiras. não sou eu que consumo os vícios, eles sim me consomem. nesta entresafra abstinente, salve a pirataria. penso o que seria do mundo sem o download.
3 comentários:
entresafra abstinente, heheh. Gostei,achei sincero...
sabe a pior coisa? é a ressaca moral... e a pílula da sinceridade tomada no dia anterior cambaleia aqui dentro. Falar e não ser ouvido porque estão todos surdos...
tá me escutando?
consumi-los e consumá-los, é comigo mesmo!
ói...vcs 2 juntinhos aqui...bonito!
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