e então eu não sei mais não sei mais onde soube algo não soube algo quando mais sabia não sei mais o algo que me subia não sabia algo quando me dizias já não sei de nada daquilo que seria o saber aquilo que seria dito se tampouco ouço o que mesmo digo sinto que não sei e isso é bonito foda-se o que você me dirá disso
30 junho, 2015
14 junho, 2015
sutil
meu único leitor venha roer minhas ânsias desembaraçar meus cabelos nos teus dedos de calos venha coçar minhas costas puxar a unha na pele seca deixa escamar um pouco e depois me dá um banho solta minha mão e me deixe em queda livre-me do silêncio esse patético senhor que insiste em se apossar das minhas entrelinhas meu fiel acompanhante ainda que a fidelidade não exista fica aqui do meu lado mais essa noite espreme meus pés até sair suco de passos e aos poucos me toma conta a história primeiro antes que eu adormeça não me deixe dormir antes de limpar as lentes mente quem diz que não morre lentamente
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