O ACORDO
abre a carranca
num sorriso doce
num olhar malandro
e sempre fala alguma merda
mas eu gosto
afrouxa o discurso
numa piada doce
polvilha entrelinhas
para que eu monte o quebra cabeça
e eu monto
compete comigo
de cabo a rabo
só não é mais vaidoso
que godê-pavão em férias por paris
e eu deixo
desmancha a guarda
num abraço tremido
num agarro matinal
e tomba cambaio em elogios ao pé do ouvido
e eu caio
O ACORDE